Adolescente - CPAD
O terceiro diário de viagem
EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 192 – 3º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: CPAD
LIÇÃO – 10 – 08 de setembro de 2024
TEXTO BÍBLICO
Atos 19.1-11
DESTAQUE
“Eu disse com firmeza aos judeus e aos não judeus que eles deviam se arrepender dos seus pecados, voltar para Deus e crer no nosso Senhor Jesus.” Atos 20.21
LEITURA DEVOCIONAL
Segunda-feira – Sl 115.2-9
Terça-feira – Mt 3.11
Quarta-feira – Mt 12.17,18, 21
Quinta-feira – Rm 3.29
Sexta-feira – II Tm 1.8-11
Sábado – Gl 3.13,14
I. A PARADA DE 3 ANOS EM ÉFESO
- O derramamento de Poder em Éfeso. Um judeu chamado Apoio, que cria em Jesus, chegou em Éfeso e anunciava com entusiasmo “o Caminho do Senhor” (At 18.24,25). Ele tornou-se um líder e pregava para judeus e gentios. Apoio, porém, não tinha vivido a experiência do Batismo no Espírito Santo, como a do dia de Pentecostes. Por isso, ele ensinava sobre o batismo de João e o arrependimento para receber a salvação em Jesus Cristo, mas não falava sobre o batismo no Espírito Santo (At 18.25). Algum tempo depois, ele partiu para Acaia (At 18.27). Quando Paulo chegou a Éfeso, a igreja não entendia sobre o Batismo no Espírito Santo; eles apenas conheciam o batismo em águas feito por João Batista (At 19.1-3). Então, Paulo explicou que era necessário serem batizados em nome de Jesus. E também ressaltou que o Batismo no Espírito Santo é diferente do batismo em águas (At 19.4). Após essa instrução, Paulo os batizou em nome de Jesus — conforme o mandamento (Mt 28.19). Depois disso, fez uma oração com imposição de mãos e eles receberam o Batismo no Espírito Santo. E, assim, falaram em línguas e profetizaram (At 19.6,7).
- O Enfrentamento de Espíritos Malignos. O tempo passou e Paulo continuou ensinando sobre o Reino de Deus. A Bíblia nos mostra que Deus fazia grandes milagres através de Paulo, promovendo cura dos enfermos e Libertação dos oprimidos (At 19.11,12). Estas maravilhas despertaram a curiosidade de alguns judeus e eles tentaram imitar o Apóstolo, invocando o nome de Jesus (At 19.13). Como resultado, um espírito maligno lhes disse: Eu conheço Jesus e sei quem é Paulo. Mas vocês, quem são?” (At 19.15). Esse evento teve um grande impacto na cidade, a ponto de os praticantes de magia queimarem em público seus Livros de encantos (At 19.18-20).
II. O CONFLITO RELIGIOSO E ECONÔMICO
O número de cristãos aumentou na cidade, ou seja, muitos abandonaram os rituais idólatras. E isso provocou controvérsia em meio aos produtores de objetos do templo da “deusa” Diana. Na cidade de Éfeso havia um grande templo dedicado à “deusa’’ Diana (ou Ártemis). A movimentação religiosa neste templo atraia milhares de pessoas todos anos para a cidade e garantia uma grande arrecadação financeira. A conversão de muitas pessoas à fé em Cristo trouxe um penoso prejuízo para o mercado dos ídolos. E, assim, instalou-se uma revolta contra Paulo e seus companheiros, liderada por Demétrio e os outros artesãos (At 19.24-28).
A multidão ficou revoltada e descontrolada. Eles arrastaram Gaio e Aristarco para o teatro (At 19.29-31). O nível do conflito aumentou e os cidadãos e os cristãos poderiam ser acusados de cometer crime contra a ordem no Império (At 19.32,40). Assim, o secretário da prefeitura instruiu o povo e os acusadores a se acalmarem e tratarem do assunto no tribunal ou nas reuniões formais da cidade (At 19.35-39). E, assim, a multidão foi dispersada (At 19.41). Observe! Parte da economia da cidade de Éfeso estava relacionada ao turismo e comércio voltado para o templo de Diana. Muitos moradores da cidade tiveram encontro com Jesus, por isso, não mais praticavam os rituais pecaminosos e não mais compravam os objetos idólatras. Alguns cristãos até foram desprezados por seus amigos por abandonarem a tradição da cidade. O compromisso de servir a Deus traz mudanças de hábitos e impacta a família e o ciclo social.
III. A PARADA FINAL EM JERUSALÉM
Após tudo ser resolvido, Paulo seguiu viagem para seu destino final. A chegada de Paulo e seus companheiros foi festejada pela igreja em Jerusalém (At 21.17). O Apóstolo entregou a oferta das igrejas da Macedônia e Acaia (Rm 15.22-28) e compartilhou com eles como as Boas-Novas de Jesus estavam sendo pregadas entre os não judeus (At 21.19). Os irmãos explicaram que alguns judeus estavam falando mal de Paulo pela cidade, espalhando que ele ensinava o abandono da Lei de Moisés (At 21.20,21). O Apóstolo, então, aceitou participar de um ritual de purificação para demonstrar que essa ideia era um boato (At 21.22-24). Passados os dias da purificação, Paulo estava no templo e foi visto por alguns daqueles judeus que o perseguiam por onde ele passava na Ásia Menor. Eles o acusaram falsamente de ensinar contra o povo de Israel, a Lei de Moisés e o templo e de profanar o lugar sagrado por ter levado gentios ali (At 21.27,28). Foi um alvoroço! O povo arrastou Paulo para fora do templo para matá-lo. Foi quando chegou o comandante romano com suas tropas. Somente neste momento os agitadores pararam de bater em Paulo. A confusão cessou e o apóstolo foi levado preso (At 21.30-33).
CONCLUSÃO
O ministério do Apóstolo Paulo foi conduzido por Deus. Mesmo quando a situação parecia complicada, havia um propósito maior: a pregação do Evangelho do Senhor Jesus e a salvação de almas.
Postado por: Pr. Ademilson Braga
Fonte: Editora CPAD