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Adultos - Betel

O sermão profético – O Servo revela o futuro

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 165 – 1º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 11 – 12 de março de 2023

TEXTO ÁUREO

“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” Marcos 13.31

VERDADE APLICADA

Todo cristão precisa estar vigilante, orando, perseverando e cumprindo a missão, pois breve Jesus voltará.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Marcos 13

3 E, assentando-se ele no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João, e André lhe perguntaram em particular:
4 Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir.
5 E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane,
6 Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
7 E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Mc 13.5
Cuidado para não ser enganado.
Terça-feira – Mc 13.6
Muitos virão dizendo ser o Cristo
Quarta-feira – Mc 13.10
É preciso pregar o Evangelho
Quinta-feira – Mc 13.24
Haverá sinais no céu.
Sexta-feira – Mc 13.26
O Filho do Homem virá a qualquer momento.
Sábado – Mc 13.31
As palavras do Senhor não passarão.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, abordaremos o capítulo 13 de Marcos, onde encontramos o Sermão Profético de Jesus. Veremos o que levou o Servo a proferir o Sermão, a destruição do Templo, a Grande Tribulação, a imprevisibilidade da volta de Jesus aos alertas do Senhor aos Seus discípulos.

I – O SERMÃO PROFÉTICO DO SERVO

Próximo ao fim de Sua missão na terra o Servo faria Seu último discurso que ficaria notório como Seu Sermão Profético. Evento este que Ele narrou em uma conversa particular com quatro dos seus discípulos (Mc 13.3). Nesta conversa Jesus expôs em particularidades como seria o fim dos tempos.

1. O início do Sermão Profético. No capítulo treze do evangelho de Marcos o autor com todo zelo narrou a fala relevante exposta pelo próprio Servo acerca dos dias futuros. Marcos descreve que, ao saírem do templo que Herodes havia construído, um dos Seus discípulos, impressionado com a estrutura da edificação, lhe disse: “(…) Mestre, olha que pedras e que edifícios!” (Mc 13.11). Jesus respondeu: “(…) Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada:” (Mc 13.2). Nesta hora o Servo inicia o Seu sermão profético, falando sobre a futura destruição do Templo. Esta profecia se cumpriu em 70 d.C., quando o exército romano, sob a supervisão de Tito, destruiu a cidade e derrubou o Templo. O historiador Flavio Josefo relata que a destruição do templo foi flagelante para o povo judeu.
2. O primeiro sinal de advertência descrito pelo Servo. Como podemos observar, os discípulos se aproximam de Jesus para entenderem quando teria início quais seriam os sinais que aconteceriam para que eles pudessem entender sobre a consumação do século (Mc 13.4). Jesus, então, alertou os discípulos sobre a necessidade de estarem alertas, para que não fossem enganados: “(…) Olhai que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a enganarão a muitos.” (Mc 13.5-6).
3. Conflitos entre as nações. Estudar sobre o sermão profético não para resultar em terror ou deixar que a mente fique inquieta, entretanto, este tema e para despertar-nos para as verdades de que breve Ele regressara e que o Seu povo deve aguarda-Lo, pois Ele assegurou regressar uma segunda vez, para levar todos os salvos para o céu a ajuizar todos os povos (Lc 21.27). Sobre o tema Marcos menciona a quebra da paz entre as nações quando Jesus discorre a respeito de guerras e rumores de guerras: “E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.” (Mc 13.7). Assim entendemos que o princípio de dores será caracterizado por um aumento de embates de todas as ordens.

II – O SERMÃO PROFÉTICO CONTINUA

Nosso Senhor segue em Sua narrativa, descrevendo o cerco sobre a destruição de Jerusalém. Marcos 13.14 delineia a fala de Jesus discursando sobre à abominação do assolamento”; se referindo à fala do profeta Daniel (Dn 9.27; 11.31; 12.11).

1. É necessário apressar-se. Assistimos o Servo em Seu ilustre sermão profético tratar sobre os últimos acontecimentos, cujas profecias estavam conectadas com a destruição de Jerusalém pelos romanos no ano 70 d.C. e com o período do Anticristo na Grande Tribulação. Devido a reconhecer a urgência com que o inimigo se aproximava, o Servo orienta dizendo que aqueles que estiverem sobre o telhado, que fujam logo a não entrem em casa para pegar nada (Mc 13.15); e quem estiver no campo, que não volte atrás a fim de buscar os seus vestidos (Mc 13.16); seguindo seu discurso, Ele chama atenção para as mulheres grávidas e das mães com criancinhas recém-nascidas naqueles dias (Mc 13.17). E ainda buscando ensinar de maneira concisa, Jesus orienta a orar a Deus para que isso não aconteça no inverno. Porque, segundo Ele, naqueles dias haverá uma aflição tão grande como nunca existiu desde que Deus criou o mundo.
2. A soberania de Deus. É interessante observarmos no Sermão Profético aspectos relevantes como a soberania de Deus, Seu governo, Seu poder para “abreviar dias”: Ou seja, tudo está debaixo do governo divino. Ele tem pleno poder sobre todas as situações, inclusive os dias de tribulações, juízos, calamidades. Ele não esquece que tem “escolhidos” Este texto aponta para o cuidado de Deus e Sua atenção e providência para com os Seus. Este texto nos leva a meditar no poder de Deus para intervir em qualquer situação. Tal constatação nos faz descansar, confiar e esperar nAquele que sabe o que está acontecendo e permanece no controle das coisas (Mc 13.23).
3. Acautelai-vos dos falsos profetas. O Servo é o manancial de toda a verdade (Jo 14.6); enquanto o diabo aniquila a vida e é o pai da mentira (Jo 8.44). Assim sendo o diabo tem levantado falsos profetas para desconstruir a verdade do Evangelho e enganar a muitos. Podemos dizer que o ponto de partida para essa reflexão se dá ao lermos a fala do Servo quando diz que se levantaria falsos cristos e falsos profetas (Mc 13.22).

III – A VINDA DO FILHO DO HOMEM

Ao descrever o sermão profético, Marcos afirma que a vinda do Filho do Homem será o apogeu deste evento, além de demonstrar a urgência de estarmos precavidos, a fim de não sermos surpreendidos pela vinda repentina do Servo nas nuvens.

1. O tempo da segunda vinda. O evangelho de Marcos, dentre os seus muitos escritos, nos apresenta no capítulo 13 uma riqueza escatológica. O versículo 32 deste capítulo informa que o Filho de Deus, assumindo Sua forma de Servo, revela não saber o tempo da Sua volta: “Mas, daquele Dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai”: Para compreendermos essa fala do Servo, podemos dizer que se trata apenas do período em que Ele permaneceu na terra. O evangelista Joao registra a oração de Jesus pedindo ao Pai que Lhe concedesse a glória que tinha antes de vir ao mundo (o que aponta para a divindade de Jesus). Tal glória envolve, também, pleno conhecimento: “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse:” (Jo 17.5).
2. Precisamos estar alertas em todo tempo. Em seu discurso apocalíptico o Servo segue dizendo aos seus discípulos: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o tempo.” (Mc 13.33). Ainda para compreender a necessidade de estarmos atentos, Ele faz uma comparação sobre este momento narrando que será como um homem que sai de casa a viaja para longe; mas, antes de ir, dar ordens, distribui o trabalho entre os empregados e manda o porteiro ficar de vigia (Mc 13.34). Pela fala de Jesus percebe-se que devemos estar preparados em todo o momento, para que quando Ele retornar para buscar a Sua Igreja não nos encontre adormecidos.
3 Jesus diz a todos: vigiai. O ensino principal de Marcos capítulo treze e vigiar. Podemos ler que Jesus inicia o Seu discurso abordando o fim dos dias falando sobre a importância da vigilância: “E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane:” (Mc 13.5). Conforme observamos, o evangelista Marcos encerra o capítulo fazendo uso do chamado do Servo a todos sobre a necessidade da vigilância: “E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.” (Mc 13.37). Reparem que o Servo, ao concluir Seu discurso profético, finaliza com a palavra vigia.

CONCLUSÃO

Que o Espírito Santo continue guiando a Igreja em toda a verdade (Jo 16.13), para não sermos enganados nestes últimos dias a perseverarmos em oração, vigilância e cumprido a missão que o Senhor nos entregou, enquanto aguardamos “a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus a nosso Senhor Jesus Cristo” (Tt 2.13).

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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