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Liberto da feitiçaria pelo poder de Deus
A quem não acredite em demônios, Diabo, luta espiritual ou coisas do gênero, mas o técnico de contabilidade Antônio Goulart, 44, garante entender bem do assunto. Ele passou 18 anos de sua vida escravizado por Satanás nos terreiros de macumba do Rio de Janeiro. Antônio também se envolveu com o espiritismo por meio da umbanda e depois passou a ser adepto do candomblé. Uma verdadeira salada de misticismo satânico. Era tão submisso ao Diabo que evitava o convívio familiar por imposições dos espíritos malignos. Ele era uma pessoa infeliz e oprimida. Hoje, após o encontro com Jesus, ele pode afirmar que é feliz. Antônio é membro da AD na Penha, no Rio de Janeiro, e prega o Evangelho de Cristo. Foi o testemunho de um amigo que transformou a sua vida.
No retorno de mais um dia de trabalho no terreiro de macumba, Antônio passou em frente à AD na Penha e viu Elias, seu companheiro de boemia, saindo do templo. O fato de vê-lo sair de uma igreja evangélica despertou-lhe a curiosidade.
“Meu amigo disse que Jesus o havia libertado dos vícios e que Ele me amava também e estava disposto a fazer o mesmo por mim. Voltei para casa, mas não consegui dormir direito. Uma batalha espiritual havia se travado dentro de mim após ouvir aquelas palavras. Uma voz me induzia a buscar o Senhor e a outra, e que não abandonasse o terreiro”, conta Antônio.
Semente lançada, não demorou muito para germinar no coração de Antônio. “No dia seguinte, tomei a decisão de deixar o candomblé. Para isso, primeiro, fui procurar o pai-de-santo, mas ainda receoso. No percurso, meu rádio estava ligado em uma emissora secular, mas, não sei explicar como, o rádio mudou sozinho a estação para uma rádio evangélica. Era Deus operando na minha vida, pois a letra da música falava de alguém que pedia para Jesus purificá-Io. Naquele momento não me contive e comecei a chorar, mesmo sem saber porque o fazia. No meu coração não restava mais dúvida acerca do que devia fazer. Encontrei-me com o pai-de-santo e disse com todas as letras que não seria mais um escravo de Satanás. Ele fez diversas ameaças, mas uma voz me dizia para eu não temer, porque Ele era comigo. Eu simplesmente confiei”, detalha.
A essa altura, o Espírito Santo já trabalhava na vida de Antônio. Ao chegar em casa, sua mãe notou a diferença e quis saber o que estava acontecendo. “Eu me sentia muito bem. Era como se um peso tivesse sido tirado da minha costa. Sorrindo, respondi-lhe que a partir daquele momento eu iria procurar uma igreja evangélica e seria uma nova pessoa”, conta o ex-macumbeiro.
Segundo Antônio, como forma de romper de vez com o passado, ele quebrou no mesmo dia todas as imagens de santo que representavam os orixás e se desfez de todo material que fazia alusão ao candomblé. “No culto à noite, fui à igreja e, quando fizeram o apelo, fui o primeiro a chegar diante do altar e confessar Jesus como Senhor e Salvador”, relata com alegria.
Antônio aceitou Jesus há 9 anos, é obreiro na AD da Penha. Logo após a sua conversão, trabalhou como zelador na igreja e como vendedor. No entanto, aguardava a promessa do Senhor de que no tempo certo uma porta se abriria. “A promessa de Deus se cumpriu na minha vida. Entrei na Casa Publicadora para ficar 20 dias, como auxiliar de serviços gerais e, atualmente, faço parte do quadro de vendedores da loja. Minha mãe se converteu. Quanto aos demais da minha família, estou confiado no que diz a Palavra em Atos 16.31”, afirma confiante Antonio.
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Postado por: Pb. Ademilson Braga