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Adolescente - CPAD

José – Chamado para viver o plano de Deus

Publicado

em

EBD – Adolescentes – EDIÇÃO: 115 – 1º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: CPAD

LIÇÃO – 12 – 19 de março de 2023

TEXTO BÍBLICO

Gênesis 37.3-11, 23-28

DESTAQUE

“Agora não fiquem tristes nem aborrecidos com vocês mesmos por terem me vendido a fim de ser trazido para cá. Foi para salvar vidas que Deus me enviou na frente de vocês.” Gênesis 45.5

LEITURA DEVOCIONAL

Segunda-feira – Gn 37.1-4
Terça-feira – Gn 37.19-22
Quarta-feira – Gn 37.31-35
Quinta-feira – Gn 39.2-6
Sexta-feira – Gn 39.20-23
Sábado – Gn 41.38-44

I. QUEM ERA JOSÉ

1- filho amado de Israel. Dos doze filhos de Jacó, o primogênito de Raquel, sua amada, era José (Gn 30.22-24). O escritor bíblico registra que Jacó amava a José “mais do que a todos os seus outros filhos” (Gn 37.3). Uma das demonstrações desse amor, foi o fato de ter mandado fazer para José uma túnica longa, de várias cores, de mangas compridas. O favoritismo de Israel por José certamente gerava atritos e conflitos entre os irmãos.
2- O jovem que sonhava. Em certa ocasião, José sonhou que estavam no campo, junto com seus irmãos, amarrando um feixe de trigo; e que seu feixe se Levantava e os feixes dos seus irmãos se colocavam ao redor e se curvavam em sinal de reverência (Gn 37.5-7). José sonhou também que o sol, a lua e 11 estrelas se curvavam diante dele (Gn 37.9-11). Os sonhos representavam toda a casa de Jacó se abaixando diante de José, para honrá-lo. José não era soberbo, nunca pensou em humilhar seus irmãos. Os sonhos, contudo, revelavam o que Deus faria no futuro. Entretanto, esses sonhos despertavam a ira dos outros filhos de Israel.
3- Relacionamento com seus irmãos. Por ser preferido do pai e por causa de seus sonhos, José era odiado por seus irmãos (Gn 37.4,8). O difícil relacionamento no lar já indicava que coisas boas não aconteceriam. Quando uma casa está dividida, o mal está às portas. Nós, enquanto cristãos, devemos zelar por uma convivência agradável com nossos irmãos e pais. No que depender de nós, devemos ter paz com todos (Rm 12.18).

II. O SONHADOR NO EGITO

1- José, de filho a escravo. Certo dia, José foi enviado a ver se seus irmãos e os animais que pastoreavam estavam bem (Gn 37.12-14). Quando os irmãos de José o avistaram, tramaram matá-lo (Gn 37.19-20). Tudo isto foi motivado por ódio e inveja (Gn 37.4,8,11). José teve sua túnica arrancada; ele foi jogado num poço e, depois, vendido por seus irmãos como um escravo (Gn 37.23-28).
Para encobrir o que fizeram, os irmãos de José mataram um animal, sujaram a túnica de sangue e sugeriram a Israel que seu filho havia sido devorado por alguma fera do campo (Gn 37.31-33). Israel foi enganado por seus próprios filhos e ficou enlutado pela suposta morte de José (Gn 37.34,35). José foi levado para o Egito e vendido a um oficial e capitão da guarda de Faraó (Gn 37.36).
2- José na prisão. O jovem se tornou um escravo comum no Egito, mas “o Senhor Deus estava com José” (Gn 39.2). Deus fez José prosperar na casa de Potifar, oficial de Faraó. Ele se tornou responsável pela administração de todos os bens do oficial (Gn 39.3-6). Por ser belo e simpático, José foi cobiçado pela esposa de Potifar. A mulher queria que José tivesse um relacionamento com ela, mas ele se recusou (Gn 39.7,8). De forma vingativa, ela o acusou de cometer um crime e, assim, José foi mandado para a prisão injustamente (Gn 39.12-20). Mesmo preso, “o Senhor estava com ele e o abençoou” (Gn 39.21). Na prisão, José conquistou a confiança do carcereiro, de forma que ficou como responsável pelos demais presos (Gn 39.22,23).
3- O jovem que interpretava sonhos. Deus concedeu um dom especial a José: a interpretação de sonhos. Na prisão, dois homens tiveram sonhos. José interpretou os sonhos deles: um seria absolvido das acusações e retornaria ao seu posto de trabalho e o outro seria condenado. Após 3 dias, tudo aconteceu de acordo com a interpretação de José (Gn 40.20-23). Passados mais 2 anos, José ainda estava preso. Até que em certa ocasião, o rei do Egito sonhou com coisas perturbadoras (Gn 41.1-7).
Ninguém conseguiu dar o significado dos sonhos do rei (Gn 41.8). No entanto, o chefe dos copeiros de Faraó, antigo companheiro de cela de José, lembrou-se de como havia recebido a correta interpretação de um sonho na prisão (Gn 41.9-13). Então, Faraó ordenou que trouxessem José. Diante de Faraó, José interpretou perfeitamente os sonhos. Ele deixou claro para o rei que o entendimento do sonho vinha de Deus (Gn 41.16).
José informou a Faraó que o sonho comunicava uma mensagem de Deus (Gn 41.25). Haveria 7 anos de muita fartura e em seguida, haveria 7 anos de muita pobreza e fome (Gn 41.24-32). José aconselhou o rei a escolher um homem inteligente para que administrasse e dirigisse o país e ainda sugeriu que, durante o tempo de fartura e prosperidade, fosse reservada a quinta parte das colheitas (Gn 41.34-36). Deus estava, mais uma vez, com José, agora na corte do rei.

III. JOSÉ, O GOVERNADOR.

1- O governador do Egito. Diante das interpretações de José, Faraó nomeou o filho de Israel como governador do Egito. José se tornou o responsável por administrar toda a terra do Egito, para preparar a nação para enfrentar os anos de fome que chegariam (Gn 41.38-41). José foi bem-sucedido em tudo, porque o Espírito de Deus estava sobre ele (Gn 41.38). Esta foi a característica marcante notada por Faraó. José tinha 30 anos quando se tornou governador do Egito. Ele começou a trabalhar, viajando por todo o país, preparou armazéns e reservou mantimentos em vários lugares e, assim, conseguiu guardar muitíssimos cereais (Gn 41.46-49). José também construiu sua família. Ele se casou e teve dois filhos: Manassés e Efraim (Gn 41.50-52).
2- O reencontro de José e seus irmãos. O tempo passou e, conforme anunciado por Deus, o período de escassez chegou. Havia fome entre muitos povos, mas, no Egito, havia mantimentos (Gn 41.54). Com a fome na terra de Canaã, o velho Israel enviou seus filhos a buscarem alimento no Egito (Gn 42.1,2). Chegando ao lugar, eles foram Levados ao governador. Os irmãos de José, dobraram os joelhos e se prostraram no chão diante dele, exatamente como ele tinha sonhado anos antes (Gn 42.6).
Imediatamente José reconheceu seus irmãos e se lembrou de seus sonhos (Gn 42.9). Mas, o governador não se revelou a eles. Antes, usou de estratégias para que buscassem seu irmão mais novo, Benjamim (Gn 42.13-20). Os filhos de Israel compraram os mantimentos necessários e nem desconfiaram de que o governador fosse seu irmão (Gn 42.26). Havendo fome na terra, os irmãos de José foram novamente ao Egito e levaram Benjamim (Gn 43.1,15). Ao chegaram, foram bem tratados (Gn 43.24).
José conversou mais uma vez com seus irmãos e descobriu que seu pai ainda estava vivo (Gn 43.27,28). Os irmãos de José iriam retornar para casa (Gn 44.3), mas, o governador usou de artifício para fazê-los voltar ao Egito (Gn 44.1,2,12-14). Assim, os irmãos de José retornaram ao Egito para suplicar pela vida de Benjamim. Neste encontro, porém, José revelou sua identidade aos seus irmãos (Gn 45.1-3).
3- Todas as coisas cooperam para o bem dos filhos de Deus. O encontro de José com seus irmãos foi muito emocionante. José chorou muito diante daqueles que o haviam vendido como escravo (Gn 45.2,4,14,15). Depois de tantos anos, José estava reencontrando sua família e tinha a oportunidade de rever seu pai. José ordenou que seus irmãos retornassem para casa e buscassem toda a família, para que viessem morar no Egito, pois a terra ainda passaria por 5 anos de fome (Gn 45.5,9-11).
Os irmãos de José retornaram para casa, informaram a Israel que José estava vivo e era o governador do Egito (Gn 45.25-28). O velho Jacó “quase desmaiou e não podia acreditar’’ (Gn 45.26). Porém, se fortaleceu e partiu a fim de encontrar seu filho amado (Gn 45.28). Chegando ao Egito, Israel e José se abraçaram e choraram por muito tempo (Gn 46.29). A jornada de José não foi fácil. Mas Deus estava no controle de tudo e o usou para preservar a vida de toda sua família (Gn 45.5-7). Em José vemos de fato que “[…] todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus […]’’ (Rm 8.28).

CONCLUSÃO

A história de José ensina que devemos confiar em Deus. Embora algumas situações sejam inexplicáveis em nossas vidas, devemos ter a certeza de que Ele está cuidando de nosso futuro e nos conduzirá em direção aos seus propósitos.

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora CPAD

 

 

 

 

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