Jesus Prepara a Igreja – PARTE II

Testemunha de Jesus

A pessoa que tem condições de relatar o que viu, ou ouviu, pode ser considerada uma testemunha. Para ser uma dinâmica testemunha de Jesus, naturalmente ela precisa passar pelo processo do novo nascimento, arrependimento e perdão de Deus, além do batismo no Espírito Santo. Veja o campo de atuação previsto por Jesus para os crentes: em Jerusalém (nossos familiares, nossos vizinhos, escola, faculdade e nosso trabalho); em toda Judéia (vilas e bairros próximos); e Samaria (cidades mais distantes); e até aos confins da terra (outros países do mundo). Este trabalho deve ser concomitante, isto é, feito no mesmo instante em todos esses lugares. No entanto, se você nunca fez nada em Jerusalém, desejar ir aos confins da terra parece ser uma incoerência. Deus conta com você e lhe capacita para que faça o que puder.

Pronto conforto (v.11)

Jesus já havia confortado os discípulos quando disse que enviaria outro Consolador, que ficasse para sempre com eles (Jo 14.16). Agora, após reafirmar sua promessa de revestimento no poder do Espírito Santo, quando ainda falava, foi elevado às alturas e uma nuvem o ocultou. Você já passou pela experiência de perder um grande amigo? Para eles Jesus estava indo embora. Neste momento apareceram dois anjos que os confortaram dizendo: “varões galileus por que estais olhando para o céu? Esse Jesus que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. É maravilhoso saber que podemos contar com o conforto do Senhor nas nossas horas de perplexidade e de dificuldades.

Faltava um (v.16)

Após as instruções e a ascensão de Jesus e, enquanto esperavam o cumprimento da promessa recebida, os discípulos sentiram a necessidade da substituição de Judas. Precisavam decidir quem seria esse substituto.

Tomamos muitas decisões na vida. Algumas delas, se erradas, pouca coisa nos afetam. Mas, de algumas outras, depende o sucesso de nossos empreendimentos ou até o curso restante de nossa vida.

Como tomar uma decisão acertada? Jesus escolhera doze discípulos e Judas se enveredou no caminho do pecado e morreu. Quem deveria ser escolhido? Que critério de escolha deveria ser adotado?

Oraram e agiram (w.21-23)

O estado de oração em que estavam (v.14) já lhes permitiu sentir que o substituto de Judas deveria ser alguém do convívio deles com Jesus desde seu batismo por João até sua ressurreição.

Isto significava que essa pessoa deveria ter testemunho histórico dos fatos sim, mas, também, o testemunho da experiência pessoal com Jesus. Apareceram dois candidatos. Como Deus se agrada em ver jovens se prontificando, voluntariamente, a atender as necessidades diversas da Igreja. Já pensou em que você pode ajudar no trabalho do Senhor em sua igreja?

Os discípulos fizeram uma oração específica: “Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra qual destes dois tens escolhido” (v;24). Foram dirigidos para a escolha de Matias “e por voto comum, foi contado com os onze apóstolos” (v.26).

CONCLUSÃO

Jesus sabia que os discípulos precisariam muito, como nós também, do poder do Espírito Santo.

Seriam perseguidos, presos, surrados e até mortos. Daí a necessidade das instruções específicas que deu a eles, as quais chegaram até nós. O Senhor criou neles uma expectativa. Sim, Ele quer que nós desejemos e busquemos o batismo no Espírito Santo. É o Espírito quem concede poder e destemor para testemunharmos (At 4.31); quem dá consolo e encorajamento para enfrentarmos toda e qualquer luta (At 9.31); e quem nos capacita para adorar a Deus (At 10.46).

Postado por: Pb. Ademilson Braga