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Adultos - Betel

Família: um projeto elaborado por Deus

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EDIÇÃO: 01 – 1º Trimestre – Ano: 2020 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 01 – 05 de janeiro de 2020

TEXTO ÁUREO

“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.” Gênesis 2.18

VERDADE APLICADA

A família é uma instituição divina, como parte do projeto da criação e estabelecida antes do pecado da humanidade.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Genesis  2. 21-25

21.Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.

22. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.

23. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.

24. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

25. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira / Gn 1.27-28 – O modelo bíblico para a família

Terça-feira / Gn 12.1-3 – A bênção de Deus para todas as famílias

Quarta-feira / Dt 6.6-9 – O dever de cuidar da família

Quinta-feira / Pv 6.20 – A família deve ser guiada pela Palavra de Deus

Sexta-feira / Ef 2.19 – A família é resultado do plano de Deus

Sábado / Ef 5.32 – Família e o relacionamento entre Cristo e Igreja

INTRODUÇÃO

Iniciaremos esta série de lições sobre família pontuando aspectos revelados nas Escrituras Sagradas sobre sua origem divina, instituída com propósitos e padrão bem definidos.

I. A ORIGEM DO MATRIMÔNIO

A primeira instituição criada por Deus foi a família. A Bíblia nos ensina que o primeiro matrimônio aconteceu no jardim do Éden, com o primeiro casal formado por um “homem e uma mulher”: Adão e Eva [Gn 2.18].

1. O primeiro casal. O relato bíblico nos assegura que a família tem origem no jardim do Éden através da união entre Adão e Eva. Quando Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só” [Gn 2.18], Ele estava claramente demonstrando que homem e mulher foram criados para formar uma família, e para reproduzirem-se conforme Sua imagem e semelhança [Gn 1.27-28]. Assim, o plano de Deus é organizar os seres humanos como famílias e, finalmente, unir toda a criação em uma grande família, a família de Deus [Ef 2.19].

2. A família e sua influência na sociedade. Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a família é o elemento natural, universal, e fundamental da sociedade. A deterioração da sociedade acontece por causa da deterioração da família. É nosso dever cuidar da família [Dt 6.6-9]. A Igreja precisa estar atenta para a tendência mundana de desvalorizar a influência da família na sociedade. Afinal, é na família que tudo começa. O primeiro meio social que o ser tem conhecimento é a família. Independente de sua formação é na família que o ser humano começa a amar, se importar com o próximo, seguir regras, receber as primeiras noções de certo e errado, que influenciarão seu comportamento na sociedade. Portanto, é a base da vida social [Pv 22.6].

3. Uma definição de família. O dicionário define a família como uma instituição, parentesco, organização e sociedade, mas não se refere à sua origem. A sociedade vê a família como uma instituição humana, na qual cada membro tem direitos. Contudo, como visto no tópico 1.1, a família é resultado do plano de Deus, O qual revelou propósitos, orientações e atribuições para a mesma nas Escrituras Sagradas [Gn 1.27-28; 2.18-25; Ef 5.22-33; 6.1-4].

II. A FAMÍLIA À LUZ DA CRIAÇÃO

Deus criou a família com propósitos e a fundamentou com princípios para que sempre fosse forte e dirigida por Ele. A relevância da família é atestada, também, ao ser usada para ilustrar o relacionamento entre Cristo e a Igreja [Ef 5.32].

1. O desenho original para a família. Tanto o homem quanto a mulher foram criados à imagem de Deus, ou seja, ambos foram criados para se relacionarem com o Criador e para representá-lo aqui na Terra [Gn 1.27]. No final do sexto dia da criação, Deus viu tudo o que havia feito e declarou que era “muito bom” [Gn 1.31]. O capítulo 2 do livro de Gênesis detalha como se deu a criação do homem e da mulher. O Senhor Deus observou que estava faltando uma companheira para o homem e agiu para suprir. O Senhor então criou a mulher a partir do homem e a apresentou, dando instruções de como deveriam viver unidos [Gn 2.18-25].

2. Unir para multiplicar. Deus não criou a mulher como companheira apenas para preencher o lado solitário de Adão. Existe muito mais nessa união. Adão tinha a responsabilidade de cuidar do jardim e protegê-lo, isso ele realizava sozinho [Gn 2.15]. Mas o propósito de Deus ia além.

Ele os uniu em matrimônio para que juntos pudessem dar frutos e se multiplicassem sobre a terra [Gn 1.27-28].

3. Deus fez tudo sob medida. Desde a formação do homem como ser vivente, até sua união com a primeira mulher, o texto bíblico indica que o homem não pensou, não executou, e nem tampouco se esforçou para que o Senhor Deus lhe providenciasse uma companhia. Tudo aconteceu por vontade e propósito divino [Gn 1.27]. Deus é o idealizador da família. Isso significa claramente que Deus a fez com propósitos definidos para esse mundo [Ml 2.15]. Por esse motivo, ela deve ser administrada a partir da revelação da Palavra de Deus, nunca através de concepções humanas [Pv 6.20; 23.24; ITm 5.8].

III. UM MODELO ESTABELECIDO NO PRINCÍPIO

Já aprendemos que o Senhor idealizou a família e a estabeleceu com propósitos que vão além de uma simples união. Agora veremos como é a matriz do casamento no projeto original, que começa com a união entre um homem e uma mulher.

1. Deus fez homem e mulher. Deus foi o idealizador, o juiz de paz e o administrador da primeira “cerimônia” de casamento. No projeto original, Deus não uniu dois homens do mesmo sexo, nem tampouco duas mulheres. De acordo com o projeto original, Deus desejava que eles se reproduzissem e pessoas do mesmo sexo não se reproduzem [Gn 1.27- 28]. Deus foi tão perfeito que o milagre da reprodução só pode acontecer por intermédio de um homem e uma mulher. Deus os fez iguais em essência, mas diferentes no corpo, para que em união se complementassem. Até seus órgãos genitais foram idealizados para esse fim. O modelo bíblico para o casamento sempre será um homem e uma mulher, o que passar disso é invenção humana e maligna [ITm 4.1- 3].

2. Casamento monogâmico. Outro aspecto da matriz do casamento apresentada no livro de Gênesis é o monogâmico, ou seja, um homem se une com uma só mulher. Tal característica aponta que o projeto divino é que o casamento não fosse desfeito. A revista Superinteressante, de dezembro de 2008, publicou interessante matéria sob o tema: Se não existisse a monogamia? Entre outras consequências, a matéria destaca: aumento da violência e desigualdade extrema. O texto encerra: “Líderes proibiram a poligamia quando precisam que seus súditos combatessem um inimigo em vez de lutarem entre si, escreveu o neurocientista Steven Pinker, da Universidade Harvard. Não é à toa que, orgias à parte, Grécia e Roma defendiam a monogamia. Sem ela, talvez não tivéssemos chegado até aqui”.

3. Uma união submissa a Deus. A terceira característica da matriz da união conjugal é a submissão a Deus, visando um contínuo relacionamento. Encontramos este aspecto em Gênesis 2.16-17. O restante do relato bíblico revela que a mulher também foi informada acerca da ordenança divina. É preciso resgatar a consciência de que sendo a família instituída por Deus, deve a Ele sua origem, lealdade e adoração. O ambiente familiar também deve ser cúltico. Para tanto, faz se necessário o cultivo da leitura bíblica, oração e louvor em família.

CONCLUSÃO

Deus criou o matrimônio para que fosse indissolúvel e tudo o que precisamos para uma vida matrimonial bem-sucedida está registrado na Escritura. Deus não somente criou a instituição família, mas também estabeleceu princípios para que seus alicerces não ruírem diante das tempestades [Mt 7.26-27.

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

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