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Evangelização no Brasil

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Existe no cemitério de Arlington, em Washington, o túmulo do soldado desconhecido. Ali permanece uma guarda que é trocada de hora em hora. Isso se repete nos 365 dias do ano. Ao permutar, o guarda que sai diz ao que está chegando: “As ordens continuam as mesmas”.

Os pioneiros anunciaram quatro mensagens básicas: Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e nos leva ao Céu. Anos se passaram, e são as mesmas, sem precisar de complemento, inovações e retoques (Mt 28.19; Mc 16.1 e At 1.8). Na parábola da grande ceia (Lc 14.15-24), verificamos que o comportamento das pessoas também não mudou. Os motivos para não ir à casa do banquete (Igreja do Senhor) são os mesmos: “Comprei um campo” – negócios; “Comprei cinco juntas de boi e vou experimentá-Ios”: trabalho; “Casei” – matrimônio. São velhos argumentos colocados na mente das pessoas, impedindo-as de ouvir a Palavra.

A primeira ordem do “certo homem” permanece: “Sai depressa pelas ruas e traga aqui os pobres, coxos e cegos. É de graça. Tudo está prepa­rado”. A ordem é a mesma: “Forçam­os a entrar”.

A segunda ordem é: “Ainda há lugar. Eu quero que a minha casa se encha”. Evangelizar é a ordem prioritária do bondoso Mestre à sua Igreja. Ao analisarmos nosso trabalho de evangelização, chegamos à conclusão de que há muita terra a ser conquistada.O crescimento das nossas igrejas já não é o mesmo das décadas passadas. Alguns estão descuidados em cumprir a ordem peremptória de Jesus.

Igreja que não evangeliza está fadada ao fracasso. Jesus nos deixou o grande exemplo (Jo 9.4). Ore, pregue, saiamos das quatro paredes! Quanto mais pessoas forem convidadas, teremos mais ouvintes em nossos cultos.

Para evangelizar, não é preciso ser um grande teólogo ou um mega-evangelista. É suficiente ser uma testemunha de Jesus. “Ser-me-eis testemunhas”.

É bom lembrar que o crescimento da nossa igreja não ocorreu como fruto dos grandes eventos, projetando nome de grandes pregadores, mas como fruto do trabalho continuado dos irmãos. “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo”. Esse método é infalível! Com a facilidade da mídia, a divulgação do Evangelho tornou-se mais abrangente, mas devemos ter cuidado para não nos tornarmos pregadores virtuais. A mensagem do Evangelho é viva e deve ser anunciada por quem tem experiência com Deus. Os profissionais não logram muitos êxitos.

“Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo”. Ainda há lugar. Se o templo não comporta mais, faça dois ou três cultos em horários contínuos. É tempo de evangelizar!

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

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