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Adultos - Betel

Namoro, noivado e casamento

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 209 – 1º Trimestre – Ano: 2024 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 02 – 14 de janeiro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Aquele que encontra uma esposa, acha o bem, e alcança a benevolência do Senhor”. Provérbios 18.22

VERDADE APLICADA

Dependemos da luz da Palavra de Deus e da ação do Espírito Santo para vivenciarmos o namoro, noivado e casamento para a glória de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Deuteronômio 20

7 E qual o homem que está desposado com alguma mulher e ainda a não recebeu? Vá e tome-se sua Casa, para que, porventura, não morra na peleja, a algum outro homem a receba.

I Coríntios 7

2 Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, a cada uma tenha o seu próprio marido.
9 Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque melhor casar do que abrasar-se.

I Tessalonicenses 4

3 Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Gn 2.18
Deus viu que não era bom o homem estar só.
Terça-feira – Ec 9.9
Desfrutar a vida com a sua mulher.
Quarta-feira – Am 3.3
O acordo é indispensável no casamento
Quinta-feira – Mt 19.6
O casamento não é experimental.
Sexta-feira – Mt 19.8
A falta de perdão mostra dureza de coração.
Sábado – I Co 13.5
O amor não se porta levianamente

INTRODUÇÃO

Na presente lição trataremos acerca da relevância do namoro, noivado e casamento serem vivenciados pelo povo de Deus de acordo com os princípios bíblicos. São aspectos da vida que precisam de atenção e cuidado, pois fazem a diferença no testemunho cristão, na qualidade de vida e na formação das futuras gerações.

I – O NAMORO CRISTÃO

Namoro é a fase de conhecimento mútuo. Nesta fase procura-se conhecer o temperamento, o caráter, a vida pregressa e os antecedentes da pessoa amada, os seus familiares, checar como ela se comporta dentro de casa, como ela trata os seus pais, como ela trata as coisas de Deus. Qual o seu interesse pelo trabalho e pelo crescimento pessoal. Elas irão compartilhar novas experiências e, mesmo tendo uma relação afetiva e comprometida socialmente, ainda não se tem vínculo matrimonial perante a lei civil nem religiosa. O compromisso é ético e moral, pois não se avança o sinal.

1. Conceito de namoro cristão. O conceito de namoro cristão é diferente daquele que não tem terror a Deus, pois o namoro não é brincadeira, nem passatempo de quem não tem o que fazer. Ele segue os princípios da Palavra de Deus, pois não é a fase de conhecimento íntimo, nem aumento das intimidades. Muito menos dar prova de amor e chegar até ter filhos antes do casamento. Muitas jovens ainda estão caindo nesse conto. Biblicamente, a relação conjugal é homologada pelo casamento (I Co 7.28). O amor não se porta com indecência (I Co 13.5). Frederick K. C. Price: “A ordem de Deus é que as atividades sexuais do homem e da mulher sejam concretizadas dentro do casamento”.
2. Quando se deve começar o namoro. Para tudo na vida tem o seu tempo determinado, alguns começam prematuramente, precocemente. Namoro muito cedo, com certeza, falta maturidade, responsabilidade e condições para firmar um compromisso mais sério. Interrompem projetos profissionais, sacrificam estudos e a própria adolescência. Cuidado com a motivação para o casamento, muitos querem começar cedo porque não aguentam mais os pais, porque ouviram uma profecia; porque têm medo de perder uma pessoa por causa da beleza ou corpo esbelto, escultural. Deus tem o melhor para você no tempo certo.
3. Namoro escondido a prolongado. O namoro deve ser declarado e compromissado perante as famílias. O cristão não deve ter nada a esconder, deve ser transparente. A verdade e a sinceridade são atitudes de cristão sério. Deve-se respeitar o princípio de autoridade, falando com os pais, pois o consentimento dos pais de suma importância. Quando se começa um namoro será respaldo dos pais, procura de maldição para a sua própria vida. Não é aconselhável um namoro prolongado demais, deve prevalecer o bom senso. Não pode ser curto demais, quando não dá tempo suficiente de conhecimento e casa enganado, deve haver equilíbrio para tudo na vida. Namoro muito demorado pode dar lugar à liberdade excessiva.

II – O NOIVADO CRISTÃO

Noivado é um período intermediário entre o namoro e o casamento e deve ser usado para planejar a vida a dois. O noivado vem confirmar que o namoro deu certo e que se pode avançar para um compromisso mais sério num futuro próximo. Nesta fase normalmente é declarado publicamente para as famílias e a igreja o interesse de se casarem; colocando-se então em seus dedos um anel como sinal de que estão comprometidos um com o outro e começam os preparativos para o matrimônio. Mas o padrão divino continua prevalecendo como foi no namoro, uma vida casta e santa na presença de Deus.

1. O noivado é a fase do planejamento. Planejar é montar hoje o amanha. Enxergar mais longe e se preparar para o futuro; começar a agir e tomar decisões sábias. Algumas perguntas deverão ser respondidas pelos noivos: Onde vamos morar? A residência será própria ou alugada? Onde vamos congregar e servir a Deus? Quantos filhos vamos ter? Qual a nossa renda familiar? Vamos realizar festa de casamento? Quantos convidados e quantas testemunhas? Vamos viajar de lua de mel? Para onde? Que tipo e padrão de móveis teremos em nossa casa? Quais as prioridades na compra dos móveis e eletrodomésticos?
2. A compreensão de que cada um leva um tipo de bagagem para o casamento. Algumas bagagens só serão conhecidas depois do casamento. Muitas jamais serão resolvidas ou sanadas, mas todas poderão ser amenizadas com compreensão e ajuda mútua. Normalmente bagagens de traumas, de complexos pessoais, de frustrações, de sequelas de sofrimento, discriminação, preconceito. Normalmente da falta de infância, molestamentos, assédios, abusos sexuais, abandonos, pais separados. Normalmente órfãos ou que nunca chegou a conhecer os pais. Normalmente traumas por ter sido adotado quando criança por outra família. Normalmente de privações e necessidades básicas mal atendidas. Normalmente uma doença congênita ou hereditária, por exemplo, diabetes. Os noivos precisam estar dispostos a ajudar um ao outro e, às vezes, levar por toda a vida (I Co 13.7).
3. A consciência de que está começando uma nova família. A Bíblia diz: “Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher” (Mt 19.5). O destino dessa nova família está na responsabilidade e comando do casal. Não se aceita intromissões, interferências a pitacos de ninguém. Conselhos dos pais são bem-vindos, desde que não coloque um contra o outro ou afete o relacionamento dos dois. Constituir uma nova família dá a entender que é viver financeiramente próprias custas e uma compreensão que é deixar geograficamente, estar morando em outra residência. Quando você vive às custas dos pais ou sogros, abre-se brechas para que eles interfiram no seu casamento. Aprender a conviver com os parentes harmonicamente será prejudicar o seu casamento.

III – O CASAMENTO CRISTÃO

Hebreus 13.4 diz que o matrimônio deve ser digno de honra e o leito deve ser sem mácula, pois Deus julgará aos devassos e adúlteros. Em todos os casamentos têm opiniões contrárias, pontos de vista diferentes, discordâncias em alguns assuntos e atitudes, as vezes isso gera conflitos. Podem estar relacionados a administração financeira, práticas sexuais, ao lazer, a férias, educação dos filhos e outros assuntos inerentes ao casamento, mas as diferenças podem ser vistas como desafios a aprendizado para os cônjuges, isso vai depender de como encarar e resolver os assuntos.

1. O casal cristão não deve andar pela própria cabeça nem pela cabeça dos outros. Não ande pela sua própria cabeça, use o manual do casamento: a Bíblia Sagrada. Ela tem instruções e respostas para todas as situações. Nem sempre o que a licito me convém (I Co 6.12). Nem sempre o que a licito me edifica (I Co 10.23). Nem sempre o que eu posso fazer é o melhor para o meu casamento. Não ande pela cabeça dos outros, eles não conhecem a realidade do seu casamento. Muitos querem ser “salvador da pátria” dando conselhos, mas não sabem nem para eles. São pouquíssimas as pessoas preparadas para dar conselhos conjugais.
2. Os cônjuges precisam saber que eles representam um tesouro um para o outro. Quem não cuida bem do seu tesouro poderá ter surpresa ao longo do casamento, pois se alguém não cuida bem do seu tesouro, aparecerá outro para cuidar. Se alguém não cuida bem do seu tesouro, está desprezando o presente de Deus e o que Ele instituiu (Gn2.18-24). Não podemos deixar exposto o nosso tesouro. O ladrão gosta de roubar tesouro e tem muitos gaviões soltos! Quem ama o seu tesouro não negligencia, não é relaxado, não trata de qualquer maneira. Antes cuida, protege a guarda com todo cuidado e carinho (Mt 6.21).
3. O casal cristão precisa dar bom exemplo da união conjugal. O nosso verdadeiro testemunho sai de dentro da nossa Casa. Use o seu casamento para ser exemplo de união consolidada para a sociedade, para os seus filhos e seus netos. A sociedade está precisando ver em nós, cristãos, famílias estruturadas e lares sólidos. De maus exemplos a sociedade está cheia. Como os vizinhos nos veem? Como a igreja nos vê? Como os parentes nos veem? Como os amigos nos veem? Como os filhos e netos nos veem? Pense no que você poderá deixar de bom para a sua posteridade. Pense no legado que ficará. O bem maior que podemos deixar para a nossa descendência não é a escolaridade (diplomas), não é a herança patrimonial (bens), mas uma vida digna, honrada e exemplar (Pv 22.1).

CONCLUSÃO

Como povo de Deus temos a responsabilidade de fazer “tudo para glória de Deus” (I Co 10.31), inclusive o namoro, noivado e casamento. Para tanto, é importante termos a consciência de que dependemos da ajuda do Espírito Santo, da luz da Palavra de Deus a de cultivarmos uma vida de oração e de vigilância também em relação a estes aspectos.

 

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

 

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