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Adultos - Betel

A autoridade do Servo

Publicado

em

EBD – Adultos – EDIÇÃO: 160 – 1º Trimestre – Ano: 2023 – Editora: BETEL

LIÇÃO – 06 – 05 de fevereiro de 2023

TEXTO ÁUREO

“E sentiram um grande temor e diziam uns aos outros: Mas quem este que até o vento e o mar lhe obedecem?” Marcos 4.41

VERDADE APLICADA

A revelação acerca da autoridade de Jesus Cristo registrada nos Evangelhos deve produzir em nós confiança a impulsionar-nos no cumprimento da missão evangelizadora

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Marcos 4

35- E, naquele dia, sendo tarde, disse-lhes: Passemos para a outra banda.
36- E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; havia também com ele outros barquinhos.
37- E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que se enchia.
38- E ele estava na popa dormindo sobre uma almofada; e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
39- E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
40- E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tens fé?

LEITURAS COMPLEMENTARES

Segunda-feira – Mt 9.6
O Servo tem autoridade para perdoar pecados.
Terça-feira – Mt 28.18
Nenhuma autoridade está acima do Servo.
Quarta-feira – Mc 1.34
O Servo tem autoridade para curar enfermidades
Quinta-feira – Lc 4.36
O Servo tem toda a autoridade.
Sexta-feira – Lc 10.19
O Servo e a fonte de autoridade.
Sábado – Jo 17.2
A autoridade do Servo é inquestionável.

INTRODUÇÃO

Vamos prosseguir no estudo acerca de Jesus Cristo, a partir do evangelho de Marcos, focando um aspecto que faz a diferença: a autoridade de Jesus. Veremos seu significado, sua demonstração a seus efeitos na vida dos discípulos do Senhor.

I – AUTORIDADE SOBRE A NATUREZA

Podemos aprender com Jesus que a autoridade é o direito e o poder de dar ordem e se fazer obedecer. Em geral, esta alusão se faz às pessoas que administram ou que desempenham alguma liderança. Neste sentido, a presente lição objetiva demonstrar que Jesus Cristo possuía autoridade não apenas diante dos demônios como também sobre a natureza a as enfermidades: “É me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18).

  1. Autoridade sobre a tempestade. Esse milagre constrói uma abordagem motivadora revelando-nos de forma admirável a divindade de Jesus. Podemos ver que, ao demonstrar Sua autoridade sobre a tempestade, Jesus se revelou como o verdadeiro Filho de Deus, cujo poder se estende sobre todas as coisas. Nesta passagem – Marcos 4.35-41– repousa a certeza de que exclusivamente Aquele, através do qual todo o Universo foi criado, é capaz de ter o total controle sobre as leis da natureza. Lemos no evangelho de Marcos que, ao ser acordado pelos discípulos, Jesus se ergueu e repreendeu o vento e ordenou que o mar se aquietasse [Mc 4.39]. Assim, notamos perceptivelmente no texto que sob a autoridade de Jesus na mesma hora o vento cessou, a tempestade acalmou e as águas do mar ficaram absolutamente tranquilas.
  2. Autoridade sobre o vento.Após ter compaixão da multidão (Mc 6.34) e alimentar quase cinco mil homens (Mc 6.44), Marcos registra que Jesus pediu que seus discípulos subissem no barco e fossem para o outro lado enquanto Ele despedia a multidão (Mc 6.45). Após despedir-se da multidão, Jesus foi a um monte para orar. Quando sobreveio a tarde, o barco estava no meio do lago, e Jesus estava em terra, sozinho. E vendo que os discípulos estavam remando com dificuldade porque o vento soprava contrário, Jesus foi até lá, andando em cima da água, e is passar adiante deles. Ao avistarem Jesus andando em cima da água, os discípulos pensaram que ele era um fantasma e começaram a gritar. Entretanto, logo Jesus falou com eles, dizendo: “Tende bom ânimo; sou eu; não temais” (Mc 6.50). Marcos relata que Jesus uma vez mais demonstra Sua autoridade sobre a natureza, pois, ao subir no barco com eles, o vento se acalmou.
  3. Autoridade sobre as árvores. No evangelho de Marcos, dentre os seus muitos escritos, encontra-se o momento em que Jesus amaldiçoou uma figueira (Mc 11.12-26). O que devemos nos atentar é que Jesus usa a figueira para demonstrar Sua autoridade sobre a natureza. Marcos expõe que o Servo após Sua entrada triunfal em Jerusalém teve fome e, ao enxergar de certa distância uma figueira coberta de folhagens, Ele aproxima-se desta figueira para ver se encontraria algum figo e se alimentar, entretanto encontra somente folhas. Nesta hora recorrendo à Sua autoridade Jesus diz para a figueira que nunca mais comeriam fruto daquela árvore. Conforme acentua Marcos em seu evangelho, no dia seguinte, de manhã cedo, Jesus e os discípulos passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz (Mc 11.20).

II – AUTORIDADE SOBRE OS DEMÔNIOS

Não há nada mais prazeroso do que a observação leve e aguçada de Marcos em querer nos mostrar que Jesus tem toda a autoridade sobre os demônios. O que devemos nos atentar é que Jesus escolheu doze discípulos e os designou com a mesma autoridade para pregar e expulsar os demônios (Mc 3.14-15).

  1. Uma autoridade reconhecida até pelos demônios. Percebe-se pelas páginas do evangelho de Marcos que Jesus demonstra possuir autoridade total sobre os demônios. Marcos narra que Jesus, ao chegar à província dos gadarenos, lhe saiu ao encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo, que nem com cadeias o podia prender (Mc 5.2-5). O homem possuído pelos demônios viu Jesus ao longe e correndo adorou-o (Mc 5.6). Nesta hora reconhecendo a autoridade do Filho de Deus, os demônios rogaram-lhe para que os não enviasse para fora daquela província (Mc 5.10). Marcos nesta hora relata que andava ali pastando no monte uma grande manada de porcos. E todos aqueles demônios lhe rogaram, dizendo: Manda-nos para aqueles porcos, para que entremos neles. E Jesus logo lhe permitiu (Mc 5.11-13).
  2. Uma autoridade inquestionável.Uma vez mais Jesus demonstra Sua autoridade ao libertar um jovem lunático das garras dos demônios (Mc 9.17-27). É bom que se diga que o incidente da cura do jovem lunático ocorreu após Jesus e os discípulos desceram do monte onde ocorreu a transfiguração. Refugiando-se na narrativa do texto do evangelho de Marcos, podemos dizer que o espírito maligno que tomava conta daquele jovem atuava de duas maneiras distintas para que aquele jovem não recebesse a sua cura: a primeira ação dos demônios foi deixá-lo mudo, pois desse modo ele não tinha como rogar por aquela cura. E a outra maneira de atuação de Satanás foi deixá-lo surdo (Mc 9.25), pois assim o jovem não poderia ser alcançado pela Palavra, que liberta o homem das garras do diabo. Contudo, vemos que o pai do jovem o leva até Jesus, que, usando Sua autoridade, liberta aquele jovem dos demônios que o assolavam.
  3. Jesus concede o poder de expulsar os demônios. É notório nas páginas do Novo Testamento    que o Senhor Jesus não somente tem poder sobre os demônios, como também concede aos Seus          discípulos o poder para expulsar os demônios (Mc 3.15; 16.17). Pois Nosso Senhor bem sabe que          ainda há atividade demoníaca no mundo e pessoas que precisam ser libertas de espíritos maus.            Contudo, é importante destacar que a autoridade colocada à disposição dos discípulos de Cristo            nunca se torna posse deles; permanece sempre autoridade delegada. Ser escolhido por Deus nunca      será motivo de vangloriar-se ou reivindicar privilégios; um chamado para o serviço [Mc 9.35]”              (Dewey M. Mulholland – Marcos: introdução e comentário, Vida Nova, 1999, p. 70).

III – AUTORIDADE SOBRE AS ENFERMIDADES

Contemplamos no evangelho de Marcos Jesus enviando Seus discípulos para apregoar o Evangelho e anunciar o Reino de Deus. Se bem observado, ao mesmo tempo em que o Senhor os envia, também lhes concede a autoridade para pôr as mãos sobre os enfermos e os curar (Mc 16.18).

  1. Autoridade sobre todas as doenças. O evangelho de Marcos é essencial para a abrangência do estudo sobre a autoridade de Jesus. Conforme observado nas Santas Escrituras, durante o Seu ministério terreno Jesus curou muitos doentes, exceto em Nazaré onde curou alguns poucos enfermos pela incredulidade do povo (Mc 6.5). É significativo notar que todos os quatro evangelistas destacam esta autoridade de Jesus sobre as enfermidades. A partir do que se pode ler no evangelho de Marcos, Jesus curou toda sorte de doenças e enfermidades (Mc 1.34). Podemos ver neste evangelho que Ele mostrou Sua autoridade de cura desde uma simples febre (Mc 1.29-31), a uma ressurreição, como no caso da filha de Jairo (Mc 5.35-43).
  2. O legado da autoridade de Jesus sobre as enfermidades. Temos visto que a ação de curar está presente desde o início do ministério de Jesus. Vemos em Marcos 1.21-39, um verdadeiro resumo do ministério de Jesus: ensino, cura, pregação e expulsão de demônios. Na sinagoga em Nazaré, Jesus lê a profecia de Isaías a diz que se cumpriu nEle: ungido e enviado para evangelizar e curar (Lc 4.17-21). E assim foi no início da Igreja nos registros em Atos 3, que descreve a cura de um coxo e a pregação de Pedro, atestando que o Senhor continua curando. O Senhor Jesus é o mesmo — Hebreus 13.8. Assim, continua Sua obra na Igreja e por meio dela, incluindo a cura.
  3. Autoridade para levar esperança a muitos. Marcos registra uma série de milagres realizados por Jesus. Este evangelho possui extraordinários milagres narrados como exemplos do poder de Jesus Cristo. Myer Pearlman(Mateus – O Evangelho do Grande Rei, 1995, p. 51): “Ao curar, Jesus realmente sentia o fardo dos doentes. Assim, preencheu a lei da verdadeira ajuda: o colocar-se sob o fardo de quem se quer ajudar (G1 6.2). Saiu dEle poder quando uma mulher tocou nas suas vestes, procurando cura (Mc 5.30); suspirou quando orou por um surdo e mudo (Mc 7.34); emocionou-se junto ao tumulo de Lazaro (Jo 11.35, 38):

CONCLUSÃO

Tendo estudado sobre a verdade de que Nosso Senhor Jesus possui toda a autoridade, demonstrada por Ele ao lidar com a natureza, os demônios a as enfermidades, devemos procurar estar cada vez mais firmes em Cristo e, no poder do Espírito Santo, nos empenharmos no anúncio do Evangelho completo para a pessoa inteira (espiritual, emocional e física).

 

 

Postado por: Pr. Ademilson Braga

Fonte: Editora Betel

 

 

 

 

 

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