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Adultos - CPAD

O Sacrifício que Agrada a Deus

Publicado

em

Lição-66    /   29 de Setembro de 2013

TEXTO ÁUREO

“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque e bom” (SI 54.6).

VERDADE PRÁTICA

Ajudando os nossos irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, ofereceremos a mais pura ação de graças.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Gn 4.1-7
Os primeiros sacrifícios

Terça – SI 50.7-23
Os sacrifícios que Deus quer

Quarta – SI 51.17
Sacrifícios para Deus

Quinta – Hb 13.15
Sacrifício de louvor

Sexta – Is 58.1-12
O sacrifício do jejum

Sábado – Fp 4.14-18
O auxílio como oferta a Deus

INTRODUÇÃO

Além de apresentar assuntos de ordem doutrinaria, a Epístola aos Filipenses destaca a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos uma das mais belas expressões de amor, confiança e contentamento de toda a Bíblia. Na última lição deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência que recebera dos filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.

O apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a demonstração de amor e carinho dos filipenses. No final da epístola, ele revela a sua total confiança na suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu força para desenvolver o seu ardoroso ministério.

I- A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)

Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo. Paulo via participação dos filipenses em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração. A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a ideia de “partilhar com, ou coparticipar de”. A igreja de Filipos estava participando das aflições e tribulações com o apóstolo. Ela senti as agruras de sua prisão. Por outro lado, o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser lembrado com tamanho amor e ternura pela comunidade cristã filipense.

O exemplo da igreja após o Pentecostes. A igreja de Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que “tomar parte”, ou “associar-se”, nas tribulações de nossos irmãos e mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja: devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.

O padrão de amor para a Igreja. O amor dos filipenses para com o apóstolo Paulo mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso cotidiano: a generosidade no repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam a Deus” (Hb 13.16).

II – REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)

Paulo relembra o apoio dos filipenses. O versículo 15 destaca a generosidade dos crentes filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre, assim que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade de fé de Filipos apoiou integralmente (v.16). Com isso, os filipenses tornaram-se cooperadores do apóstolo na expansão do Reino de Deus até aos confins da terra. E por isso que Paulo não podia esquecer do amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja.

O necessário para viver. O versículo 16 revela-nos outro grande fato. Enquanto o apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos continuava a enviar-lhe “o necessário” a sua subsistência, No ato de “dar e receber”, os filipenses participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em mente os seus interesses, mas as urgências do Reino de Deus.

Por outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária. O apóstolo bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (l Tm 6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência mais nítida quanto as demandas do Reino. Fujamos, pois, das armadilhas das riquezas deste mundo, pois, como disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro, jamais dele se farta” (Ec 5.10).

“Não procuro dádivas”. Para o apóstolo, a oferta que lhe enviara a igreja em Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a procura de “dádivas” (v.17). Quem vive do ministério deve aprender este princípio áureo: o ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize. No final de tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com verdade: “Não procuro dádivas”! Sua real motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo. Assim agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim de que exercessem a generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do Reino de Deus (v.17 cf. Hb 13.16).

III – A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)

A oblação no Antigo Testamento. A palavra “oblação” está relacionada a linguagem proveniente do sistema sacrifical levítico. O termo remete-nos a estas expressões: “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18). E estas, por sua vez, estão relacionadas as “ofertas de consagração” a Deus identificadas como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2; 6.14-23), oferta de libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).

Portanto, quando falamos de oblação, referimo-nos a uma oferta sacrificial comestível – azeite, flor de farinha etc. Uma parte era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3).

A oblação e a generosidade dos filipenses. Paulo encara como verdadeira oblação a assistência que lhe ofereciam os filipenses. Tais ofertas eram-lhe como um “cheiro suave como sacrifício agradável a Deus (v.18). Assim, tendo em vista a generosidade praticada pelos filipenses Paulo declara com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas suprirá todas as vossas necessidade: em gloria, por Cristo Jesus” (v.19).

A expressão “O meu Deus” aponta para aquEle que haveria de suprir não somente as suas necessidades como também as dos filipenses e também as nossas. Aleluia!

Doxologia. Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final do apóstolo à igreja em Filipos. E, como podemos: observar, Paulo não poderia concluir a sua carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!” (v.23).

Ele denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e que nós, seus seguidores, temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados” (II Co 5.19).

CONCLUSÃO

Após estudarmos esta tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele. O Senhor é o meio providenciado pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o Eterno, pois você foi reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja em Filipos, não esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).

 

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

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