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Adultos - CPAD

A Reciprocidade do Amor Cristão

Publicado

em

Lição-65    /    22 de Setembro de 2013

TEXTO ÁUREO

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13).

VERDADE PRÁTICA

A igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos que servem, a fim de que não haja necessitados entre filhos de Deus.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Jo 10.10
Vida cristã transbordante

Terça – Fp 4.19
Deus supre as necessidades

Quarta – Mt 6.19-21,31-34
A confiança nos bens gera ansiedade

Quinta – I Tm 5.17,18
A igreja cuidando de seus líderes

Sexta – Rm 15.25-27
Socorro material como prova de amor

Sábado – Fp 4.10-13
A fonte da nossa suficiência

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, aprenderemos a importância da generosidade da igreja para com aqueles que a servem. Dependente das ofertas dos irmãos para sobreviver no cárcere romano, Paulo expressava uma profunda gratidão a igreja de Filipos pelos recursos enviados por intermédio de Epafrodito (4.10-20).
O apóstolo estava agradecido aos filipenses pelo amor que lhe haviam demonstrado. Ele, porém, destaca que sempre confiou a providência divina o seu sustento, e que sua alegria maior estava não nas ofertas recebidas, e sim no fato de os filipenses terem se lembrado dele.

I AS OFERTAS DOS FILIPENSES COMO PROVIDÊNCIA DIVINA

Paulo agradece aos filipenses. A igreja em Filipos já vinha contribuindo com o ministério de Paulo desde o seu   início (v.15). Agora, o apóstolo surpreendido pela segunda oferta enviada a ele, exatamente quando estava preso em Roma. Por isso, agradece e regozija-se pela lembrança dos irmãos (v.10).
Ele declara ainda que a oferta dos filipenses era o fruto da providência divina em seu ministério, pois confiava plenamente em Deus, em qualquer situação.
Reciprocidade entre o apóstolo e a igreja. Paulo amava a igreja em Filipos. Esta cidade foi a primeira da Europa a receber a mensagem do Evangelho. Ali, Paulo enfrentou perseguições, prisão e muito sofrimento. Porém, agora a igreja, firmada em Cristo, demonstra sua gratidão ao apóstolo cuidando dele e ajudando-o em suas necessidades (vv.10,11,15-18).
A igreja deve cuidar dos seus obreiros. Nenhum obreiro deve fazer de sua missão um meio de ganhar dinheiro. Todavia, a igreja precisa prover sustento digno àqueles que a servem. Paulo muito sofreu com a falta de sensibilidade da igreja em Corinto (v.15). Por outro lado, a igreja em Filipos procurou ajudar o apóstolo.
A Palavra de Deus nos exorta quanto ao sustento daqueles que labutam na seara do Senhor: “Não amordaces o boi, quando pisa o trigo” (I Tm 5.18 – ARA). No mesmo versículo, o apóstolo completa que “digno é  o obreiro do seu salário”. Por isso, a igreja deve apoiar devidamente aqueles que são verdadeiramente obreiros, ajudando-os em suas necessidades (I Tm 5.17).

II – O CONTENTAMENTO EM CRISTO EM QUALQUER SITUAÇÃO

O contentamento de Paulo. O apóstolo aprendeu a contentar-se em toda e qualquer situação. Seu contentamento estava alicerçado no fato de que Deus cuida dos seus servos e ensina-os a viver de forma confiante. Aos coríntios, Paulo escreveu: “não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus” (II Co 3.5).
Paulo deu o crédito de sua força e contentamento a Deus. Muitos se gabam de sua robustez, coragem e até espiritualidade, esquecendo-se de que a nossa capacidade vem do Senhor. Para agirmos de forma adequada em meio as provações e privações é preciso reconhecer que dependemos integralmente do Senhor.
“Sei estar abatido” (v.12). Paulo inicia o versículo doze dizendo: “Sei estar abatido e também ter abundância”, Ele estava convicto do cuidado de Deus. Por isso, aceitava as privações sem se envergonhar ou mesmo entristecer-se. Precisamos acreditar na provisão divina e aprender a contentar-nos em toda e qualquer situação.
Talvez você esteja passando por dificuldades. Não permita, porém, que elas o abatam. Confie no cuidado e na bondade do Pai Celeste. Ele é o nosso provedor. Para que o Evangelho chegasse aos confins da terra, muitos homens e mulheres, as vezes sem qualquer sustento oficial, deixaram suas famílias e saíram pregando a Palavra de Deus e fundando igrejas. Esses pioneiros não desistiram, e os resultados ainda podem ser vistos. Hoje, as igrejas, em sua maioria, possuem recursos para enviar obreiros e missionários a outras nações e ali sustenta-los, e devem fazê-lo. Cumpramos, pois, o nosso dever conforme a Bíblia nos recomenda.
O contentamento desfaz os extremismos. Apesar de o exemplo paulino e de a Bíblia ensinar-nos acerca do contentamento, é necessário abordar o perigo da adoração dos extremismos nessa questão.
Muitos servos de Deus são obrigados, pela falta de compromisso de suas igrejas, a abandonar a obra de Deus. Para que isso não aconteceça, sejamos fiéis no sustento daqueles que estão servindo a causa do Mestre (I Tm 5.18).
Os obreiros, por sua parte, não podem deixar-se dominar pela avareza e pela ganância. Paulo nos dá uma importante lição quando afirma: “Aprendi a contentar-me com o que tenho” (v.11l). O culto ao Senhor não pode ser transformado em uma fonte de renda. É o próprio apóstolo Paulo quem ensina a nos apartar daqueles que não se conformam “com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo 
e com a doutrina que é segundo a piedade”, Isto porque, os tais apreciam “contendas de homens corruptos de entendimento e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho” (I Tm 6.5). O ensino paulino demonstra que a piedade, com contentamento, já é, por si mesma, um “grande ganho” (I Tm 6.6).

III – A PRINCIPAL FONTE DO CONTENTAMENTO (4.13)

Cristo é quem fortalece. Paulo nos ensina, com a declaração do versículo 13, que sua suficiência sempre esteve em Cristo. O que fez com que Paulo suportasse tantas adversidades? Havia algum segredo? Não! O que fez do apóstolo um vencedor foi a sua fé em Jesus Cristo, aquele que tudo pode. A força do seu ministério era o Senhor. Você quer forças para vencer os obstáculos em seu ministério? Confie plenamente no Senhor!
Cristo é a razão do contentamento. Nossa alegria e força vem do Senhor Jesus. Segundo Matthew Henry, “ternos necessidade de obter forças de Cristo, para sermos capacitados a realizar não somente as obrigações puramente cristãs. Precisamos da força dEle para nos ensinar a como ficar contente em cada condição”. Busque ao Senhor e permita que a alegria divina preencha a sua alma (Ne.8.10).
O cumprimento da missão como fonte de contentamento. Uma vez que o objetivo de Paulo era pregar o Evangelho em toda parte, nada lhe era mais importante que ganhar almas para o Reino de 
Deus. Nenhuma dificuldade financeira roubaria a visão missionária do apóstolo.
Ele não se angustiava pela privação material e social. Pelo contrário, a alegria do Senhor era a sua forca, Paulo regozijava-se com a suficiência que tinha de Cristo. O descontentamento e como uma planta má que faz brotar a avareza (Hb 13.5,6), o roubo (Lc 3.14) e a preocupação com as coisas materiais (Mt 6.25-34). Por isso, contente-se em Cristo! Ele tomará conta de nos.

CONCLUSÃO

Aprendemos na lição de hoje, que a igreja de Cristo deve zelar pelo bem-estar dos seus obreiros,” a fim de que não venham a passar privações. Todavia, a real motivação para servirmos a igreja de Deus jamais devem ser as recompensas materiais. Confiemos na provisão divina, pois assim seremos felizes em toda e qualquer situação.
Nosso contentamento em meio as adversidades e resultado da nossa fé e comunhão com o Senhor Jesus.
Que estejamos na dependência do Senhor, para que Ele nos conceda alegria e força a fim de vencermos as vicissitudes e tribulações da vida.

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

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