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Adultos - CPAD

A Suprema Aspiração do Crente

Publicado

em

Lição-61    /    25 de Agosto de 2013

TEXTO ÁUREO

“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).

VERDADE PRÁTICA

A maior aspiração do crente deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.

LEITURA DIARIA

Segunda – Fp 3.12-14
Prosseguindo para o alvo

Terça – Fp 3.17
Um exemplo a ser seguido

Quarta – Os 6.1-6
Prossigamos em conhecer ao Senhor

Quinta – Mt 5.48
Sejamos perfeitos

Sexta –  oJ 17.17
A Palavra de Deus leva à maturidade

Sábado – I Co 9.24-26
O prêmio do verdadeiro crente

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, aprenderemos que o alvo da vida do apóstolo Paulo era somente um: conquistar a excelência do conhecimento de Jesus Cristo (Fp 3.8,10). Semelhante a um atleta, o apóstolo se esforçava para alcançar este objetivo, pois era consciente de que o  exercício de aprender cada dia mais de Jesus exige labor e disposição para servir. Prosseguindo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”, Paulo convidou os filipenses a imitá-lo, despertando-os à  esperança de um dia receberem a mesma recompensa (Fp 3.14-17).

I – A ASPIRAÇÃO PAULINA

“Prossigo para o alvo”. Para participar de uma maratona, o atleta tem de treinar muito. É preciso esforço, dedicação e trabalho para alcançar o prêmio final. Paulo utiliza este texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para conhecer mais a Cristo, deixando de lado os embaraços dessa vida e o  pecado, mantendo o foco em Jesus. Quando o crente deixa de olhar firmemente para o “Alvo”, corre   o risco de tropeçar e cair, podendo até abandonar a fé. Vigiemos, pois, em todo o tempo, na dependência do Senhor.

O sentimento de incompletude de Paulo. Paulo sabia que havia muita coisa ainda a ser conhecida.
Por isso, nunca corria sem meta (I Co 9.26). Mesmo estando no cárcere, o apóstolo declara estar disposto a  avançar para as coisas que estavam diante dele (Fp 3.13b). Paulo era um homem que confiava em Deus. E, assim, seguia confiante, pois no Senhor ainda teria grandes desafios em seu ministério. Sua força estava em Deus. Eis porque venceu grandes lutas e foi fiel até o fim. Para vencer, temos que igualmente olhar para frente e “esquecer das coisas que atrás ficam” (v.13).

O engano da presunção espiritual. Paulo não se deixou enganar pela falsa idéia de ter alcançado a perfeição. Os mestres do gnosticismo afirmavam ter alcançado tal posição e, assim, reivindicavam ser iluminados e não terem mais nada a aprender ou que desenvolver. Paulo, contudo, refutou esse pensamento equivocado, demonstrando que a conquista da perfeição será para aquele que terminar a carreira e ganhar a vida eterna, pois o prêmio está no final da jornada e não em seu início ou meio (I Co 9.24; GI 6.9).

II- A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)

Somos perfeitos (3.15)? O vocábulo “perfeito”, empregado por Paulo neste texto, tem um sentido especial, pois se refere à “maturidade espiritual”. Em termos de recebimento do benefício da obra perfeita de Cristo no Calvário, todos nós já alcançamos tal “perfeição”. Neste sentido, a nossa salvação é perfeita e completa. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, quando a expressão paulina refere-se aos filipenses tratando-os de “perfeitos”, neste versículo, apresenta-os servindo a Deus no Espírito, isto é  não confiando na carne (3.3).

O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16). Quando Paulo diz, “andemos segundo a mesma regra”, não significa caminhar segundo os regulamentos da lei mosaica, tão requerida pelos judeus convertidos a Cristo. Trata-se de andar conforme a doutrina de Cristo, segundo aquilo que já recebemos do Senhor. Assim, esse “andemos segundo a mesma regra” denota modo de viver, atitudes, ações, obras, e comportamentos em geral, semelhantes aos do Senhor Jesus, que o crente deve seguir. Aprendemos com Paulo que não basta “corrermos”, pois se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã, devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de Deus ate o Dia de Jesus Cristo (Fp 1.6).

Exemplo a ser imitado (3.17). Paulo procurou em tudo imitar o Mestre, servindo apenas aos interesses da Igreja de Cristo (Fp 2.17). Dessa maneira, exortou os filipenses a que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (Fp 3.17). Como obreiro de Deus, Paulo tinha um caráter ilibado e os filipenses deveriam tê-lo como um exemplo a seguir. Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus – o nosso modelo de homem perfeito (Hb 12.2).

III – A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE

A atualidade do desejo paulino. O propósito de Paulo em relação a si e aos filipenses deve servir-nos de instrução, pois as dificuldades, tentações e demais obstáculos que serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época continuam atuais e bem maiores. Mais do que nunca, devemos nos esforçar para vivermos uma vida de íntima comunhão com Deus (Fp 3.12).

O cristão deve almejar a maturidade espiritual. Seguindo o exemplo de Paulo, reconheçamos que ainda precisamos alcançar a perfeição. Sejamos sóbrios e vigilantes, reconhecendo também o quanto carecemos de maturidade espiritual e de um maior conhecimento acerca da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Paulo era um sofredor consciente, um homem que sabia o quanto é difícil ser fiel a Deus. Ele, porém, suportava tudo por causa da obra de Deus (Fp 2.17). Quem quiser viver assim nos dias atuais, precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias (II Tm 3.12). Semelhante ao apóstolo Paulo, podemos ter certeza de que receberemos o “prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).

CONCLUSÃO

Toda a vida de Paulo era centrada na pessoa de Jesus Cristo. Ele tudo fazia para agradá-lo, Sua grande aspiração era conhecer mais do Mestre da Galileia. Por isso, o apóstolo podia declarar: “já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2.20).

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

 

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