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Adultos - CPAD

A Angústia das Dívidas

Publicado

em

Lição-9
26 de Agosto de 2012

TEXTO ÁUREO

“Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem” (Sl 128.1,2).

VERDADE PRÁTICA

Para ter uma vida financeira equilibrada e bem sucedida, o crente deve administrar seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.

LEITURA DIÁRIA

Segunda – Is 55.2

A repreensão por causa do desperdício

Terça – Pv 3.9

Honrando a Deus com os haveres

Quarta- Lc 3.14

Contentando-se com o salário

Quinta – Pv 1.19

A cobiça aprisiona a alma

Sexta – Rm 13.8

Não contraia dívidas

Sábado – Pv 11.15

Fugindo da fiança e das dívidas

INTRODUÇÃO

Vivemos numa sociedade extremamente consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mesmo crentes, “atoladas na areia movediça das dívidas”. Elas se esforçam para colocar sua vida financeira em ordem, porém já não sabem como fazê-lo e por onde começar. Na lição de hoje, veremos que precisamos utilizar nosso salário com sabedoria, a fim de honrarmos nossos
compromissos, e glorificar ao Senhor em todas as áreas de nossa vida.

I. QUEM  O DONO DO NOSSO DINHEIRO

Dê a Deus o que lhe pertence. A décima parte do nosso salário não nos pertence, pois é do Senhor. Há crentes que fazem tanta dívida que acaba comprometendo a porção do Senhor. Para que isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro com sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças (MI 3.10,11). Toda via, de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí comprando tudo o que se vê pela frente, arruinando irresponsavelmente o  orçamento doméstico. É preciso ser responsável com o nosso salário.

Disciplina e orçamento financeiro. Você deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfluas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (ls 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfluos. O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento (Lc 14.28-30).

Cuidado com a cobiça. A cobiça de Acã trouxe-lhe completa destruição (ls 7.1-26). Até mesmo Israel foi prejudicado, pois perdeu uma importante batalha. A cobiça, ou seja, o desejo
descontrolado de adquirir bens materiais tem levado alguns crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito. Atraídos pelo desejo de consumir insaciavelmente, compram e depois não podem pagar, perdendo toda a credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador. A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás, o domínio próprio também é fruto do Espírito Santo (GI 5.22).

II. O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS

Os males do consumo inconsciente. Todos estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso
trabalho. Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp 4.11- 13). Isso significa não ceder aos apelos da mídia nem se deixar dominar pelo consumismo. Há muita gente que adquire o que não precisa só pelo prazer de comprar e, depois, joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7). Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mandou que os discípulos recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo 6.12). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e insensata (Is 55.2; Lc 15.13,14).

Adquirir o que se pode pagar. Somente o insensato compra o que não pode pagar (Pv 21.20). Portanto, aja com sabedoria e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as liquidações que, às vezes, não passam de armadilhas para atrair os incautos. Se for comprar a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas advertem: “Crédito imediato é também dívida imediata!”

Aja com integridade, fuja da corrupção. Certa vez, João Batista exortou os soldados a se contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário
não significa acomodar-se e deixar de progredir profissionalmente. A mensagem do Batista visava alertá-los a respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é santo e requer santidade de nós em todas as áreas.

III. É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS

Cuidado com seu cartão de crédito e com o cheque especial. Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma “arma” letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Tm 1.7).

Vivendo de modo simples, porém tranquilo e santo. Os que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações, concupiscências e dívidas. Por isso, atentemos à admoestação apostólica: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas que submergem os homens na perdição e ruína” (1 Tm 6.9). Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a nossa confiança (1 Tm 6.10,17-19).

Confie em Deus. Há crentes que se acham numa situação financeira difícil, não porque se deixaram levar pelo consumismo, mas por haverem perdido o emprego ou ficado enfermos. E,
justamente, por isso, não puderam honrar seus compromissos. Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é fiel! Deus é o nosso socorro: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (SI 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro vem do Senhor (Gn 21.14-21).

CONCLUSÃO

Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. Devemos administrar nossas finanças de tal maneira que possamos pagar todas as nossas contas em dia. Comprar sem planejamento e por impulso só geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro como um bom despenseiro de Deus.

 

Postado por: Pb. Ademilson Braga

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