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ANTICRISTO – o mundo se prepara
A tentativa de centralizar a economia e a política em torno de um controle específico e bem determinado. O interesse de padronizar valores morais que contrariam a herança do judaísmo e do cristianismo. As alterações climáticas e ecológicas e o avanço da tecnologia e da ciência, cooperando para um domínio global. Todos esses fatores fazem parte de um cenário que compõe o cumprimento de inúmeras profecias que preparam a chegada do governo do anticristo.
Um dos primeiros fatores a serem considerados, nesse aspecto, seria o ponto de vista político. Desde o fim da guerra fria e o desmoronamento da União Soviética, tem-se a consolidação da hegemonia norte-americana sobre o mundo.
De acordo com estudiosos, esse fator é interessante porque o reinado do anticristo também será um reinado hegemônico. “O mundo já não tem mais o caráter bipolar, pois está dentro de uma perspectiva de unificação.” A declaração é do professor de teologia, história e filosofia da Faecad (Faculdade das Assembleias de Deus), graduado em história moderna pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Moisés Martins.
Segundo ele, o próprio governo Obama agora representa um esforço claro no sentido de estabelecer ou criar condições para que os Estados Unidos estejam dentro de uma perspectiva de uma nova ordem mundial. Isso porque os EUA já teriam um impedimento, caso houvesse uma tentativa nesse sentido, pela força militar e econômica que possui.
De acordo com Martins, o anticristo está ligado a essa questão da possibilidade de um governo em escala planetária. Sendo assim, quanto menos resistência houver, melhor para esse processo. “Os rumos da política contemporânea e mundial nos dias atuais são muito marcados por essa questão da unificação de possibilidades políticas. E a eleição de Barack Obama estaria indicando esse fato de forma muito clara”, afirma o professor.
O filósofo explica que, dentro da perspectiva do universo da economia, a formação dos blocos econômicos também seria uma indicação de que caminhamos no sentido de ter uma ordem econômica mais ou menos unificada.
“Há uma tentativa de fazer com que a economia esteja gravitando em tomo de um controle bem específico e bem determinado. Estamos vendo agora, com muita clareza nesta década e nesses últimos tempos, um processo duplo, tanto de unificação política como de unificação econômica, chamado genericamente de globalização e que está indicando com muita clareza algumas coisas que a Bíblia fala sobre final dos tempos e reinado do anticristo”, analisa.
O filósofo chama a atenção para o fato de que algumas profecias muito especificas relatam a questão referente à multiplicação do conhecimento, que está no livro de Daniel. Segundo Moisés, nunca se viu, como no século XX e XXI, uma explosão tão grande de conhecimento em várias áreas. Ele afirma que a inteligência humana tem atuado, realizado e construído. E diz que todos esses aspectos vão delineando um quadro profético, escatológico e que situa a questão da possibilidade de um governo em escala mundial para um controle mais efetivo das nações.
ainda dentro da política externa norte-americana, um dado que não tem passado despercebido é o fato de que é a primeira vez que uma administração política norte-americana toma um posicionamento de um certo distanciamento com relação a Israel”, observa. O professor lembra que os governos americanos anteriores a Obama sempre foram marcados por um atrelamento bem direto e bem objetivo com os interesses de Israel no Oriente Médio.
“Esse governo já marca um certo distanciamento até a última viagem de Obama a um país árabe e não a Israel. Eu creio que isso também faz parte de um quadro que nós veremos. Todas as nações do mundo se posicionando contra Israel, de alguma forma, isso é o cumprimento de uma profecia bíblica”, diz.
Segundo o professor, essa situação vai permitir que o governo do anticristo se estabeleça com uma base mais firme, controlando inclusive e influenciando os rumos das decisões tomadas também no governo norte-americano.
Martins adianta que não se pode ignorar o fato de que essa questão referente aos Estados Unidos é de suma importância dada à força política, econômica e militar que o país possui. O professor afirma que para onde os EUA colocarem o peso das suas ações, certamente terão uma repercussão mundial. “ A gente vê uma preocupação desse novo governo democrata de se afastar um pouco de Israel e colocar mais o peso da sua atuação favorável aos árabes no contexto do Oriente Médio. Se isso se confirmar, é um aspecto que vai sublinhar o que a profecia diz acerca dos últimos tempos e de uma tomada de posição bem global em relação a Israel no todo, por parte de todas as nações”, explica.
Moisés alerta sobre o fato de que, hoje, há um aspecto muito interessante de se tentar padronizar valores morais que são totalmente contrários à herança do judaísmo e do cristianismo. “Isso também compõe o cenário onde o anticristo vai reinar expressando bem a essência do que significa esse título anticristo”, pondera.
NOVA ORDEM
De acordo com o teólogo, esse quadro será contrário a tudo aquilo que tenha um valor de identificação do universo da fé cristã. “Hoje se vê uma clara afirmação de um relativismo cultural cada vez mais forte e a valorização de comportamentos ligados à homossexualidade, de um crescimento de um outro tipo de comportamento na área moral contrário à herança judaico-cristã, que faz parte desse cenário futuro que está bem próximo da consolidação de uma nova ordem”, afirma.
O teólogo acredita que não só do ponto de vista econômico, mas também político e cultural, a somatória desses fatores é prenúncio de um momento como nunca se viu no ocidente; um momento de superação da cultura cristã, quase que uma realidade pós-cristã hoje no mundo ocidental. Martins declara que se trata da escala de valores que representa a imaginação e o desejo do anticristo de um reinado contrário aos valores bíblicos e à fé cristã e contrária ao Antigo e Novo Testamentos.
“Seja de que ângulo encaremos esses fatos, seja analisando a questão econômica, política, cultural ou moral, o que vemos é uma escalada de fundamentos, princípios e questões que estão negado cada vez mais abertamente tudo aquilo que o cristianismo representa e que, por fim, vai criar um cenário propício à ascensão de um governo que a Bíblia aponta como sendo o governo do final dos tempos, chamado governo do anticristo”, analisa.
Moisés lembra que o fator climático e o aspecto ecológico também são fatores a serem considerados porque dizem respeito à questão de uma ação de ética com relação ao planeta. Segundo ele, a própria criação de Deus tem sofrido no âmbito da natureza como ação devastadora da agressividade do pecado humano. Um processo de desenvolvimento que não leva em consideração a questão relativa ao mundo natural criado por Deus.
“Isso tudo, evidentemente, junto com os outros fatores, vai criar uma série de condições para indicar uma crise bastante dramática em escala planetária, e o anticristo virá justamente como um elemento que vai apresentar algumas soluções para essa crise dentro de um discurso de resgate de algumas questões”, esclarece.
O professor complementa que não será apenas um aspecto de negação, mas também um resgate à questão da paz universal e que o governo Obama também sinaliza nesse sentido. “Eu não estou fazendo uma indicação de que esse governo representa o governo do anticristo, mas há uma mudança de enfoque da postura da política internacional dentro dos Estados Unidos que aponta mais para esse aspecto de conciliação de possibilidade de resolução de alguns conflitos que, durante décadas, marcaram a confiança da humanidade como a impossibilidade de resolução”, analisa.
O professor reforça a idéia de que o aspecto ecológico também será um elemento a ser considerado por reforço da autoridade desse governo, na medida em que colocar alguns limites para esse tipo de progresso devastador e sinalizar com aquele nome de religião, de princípios de Nova Era, um resgate quase no sentido de pandeísmo, concedendo à Terra valores quase espirituais ou como se fosse algo dotado de natureza espiritual.
O teólogo entende que tudo faz parte de um complexo de questões que estão emaranhadas e envolvidas, mas todas dentro de uma mesma lógica de um governo que vem resolver crises e por outro lado vem de alguma maneira marcar um distanciamento cada vez maior das populações do planeta em relação à herança da fé cristã e do judaísmo e do legado de Jesus.
A MARCA DA BESTA
Já não é mais nenhuma novidade a implantação de chips em seres humanos para a transmissão de informações de caráter pessoal. O chip é um pequeno dispositivo do tamanho de um grão de arroz, com cerca de 12 milímetros, conhecido tecnicamente como transponder ou microchip. Este é implantado sob a pele e lido por um dispositivo de scanner, transmitindo assim, com alta velocidade, informações sobre seu portador.
No Brasil, mais de 40 empresários estão “chipados”, 25 destes paulistas. O microchip cutâneo tem o seu maior uso entre pessoas que são alvo de sequestradores. O primeiro brasileiro que recebeu a implantação de um microchip foi uma vítima de tentativa de sequestro. Quem afirma é o engenheiro Ricardo Chilelli, presidente da RCI First Security, que foi membro da comunidade de inteligência e é ex-militar. O consultor é dono de uma empresa de Miami e foi responsável pela segurança dos casamentos do jogador Ronaldo e da cantora Madonna. Ele também é gestor de risco de sequestros e roubos para 55 famílias tradicionais de São Paulo.
PROTEÇÃO SOB A PELE
Chilelli informa que teve sua técnica iniciada em meados de 2003. “Você paga um preço por viver em São Paulo e Rio de Janeiro. O preço não precisa ser essa loucura; eu qualifico como loucura, e não nego isso aos meus clientes. E muito duro andar e saber que estou sendo observado até quando vou ao banheiro”, comenta.
Hoje existe um total de mais de 2.118 famílias pré-cadastradas à espera de receber um microchip. Só no Rio Grande do Sul, há mais de 22 famílias. O engenheiro acredita, porém, que só 10% dessas pessoas necessitem realmente do dispositivo. Segundo ele, os candidatos à implantação do chip são pessoas ricas e/ou que já sofreram algum atentado ou algum tipo de violência. “São pessoas que viajam para países de risco, têm casa de praia ou campo em locais de difícil acesso, onde não há sinal para celular”, explica.
Moisés Martins afirma que não pode haver incompatibilidade entre teologia, no sentido da revelação escriturística, com os avanços da ciência e da tecnologia. “Deus é o Senhor de toda a razão, de uma maneira ou de outra eu acredito que a veracidade das profecias bíblicas serão comprovadas em qualquer nível de avanço científico”, afirma.
De. acordo com o teólogo, de um modo ou de outro, verificar-se-á a veracidade da Bíblia. O professor acredita no domínio de uma tecnologia que seja capaz de fazer esse controle mais efetivamente.
“O que está sendo discutido dentro da revelação escriturística é um domínio que será exercido sobre toda a população marcada por uma evidência de malignidade”, explica. Para ele, qualquer que seja o rumo dos acontecimentos, mesmo com algumas variantes, isso não se toma problemático porque a questão já está posta em termos do sucesso da previsão profética bíblica. O professor afirma que já há toda uma discussão em tomo dessa questão do uso de tecnologia para um domínio em escala global. Ele chama a atenção para o fato de que as pesquisas que serão feitas nesse sentido acabarão por evidenciar que as Escrituras estavam corretas naquilo que dizem, porque, afinal de contas, para os cristãos, é uma questão de sustentar que a mente divina esteja se expressando aos homens. E essa mente é marcada pela capacidade absoluta de conhecimento de todas as coisas.
VERDADE PLENA
“A ciência vai avançando, mas as suas conclusões e os seus resultados jamais poderão entrar em rota de colisão em nome da verdade, com Deus que representa a verdade plena e absoluta e que não poderia errar nos seus prognósticos e nas suas colocações. Podemos ficar seguros com a tecnologia, ela vai apontar no sentido de confirmar valores referentes às profecias e, por outro lado, o caráter mais importante e central diz respeito a um domínio tecnológico sem paralelos na história da humanidade, que pode efetivar, sim, com absoluta correção, um domínio de um governo mundial como nunca se viu em tempos passados”, finaliza o professor Moisés Martins.
Fonte: Revista Plenitude
Postado por: Pb. Ademilson Braga